tou atrasada com este post...
Sexta-feira passada teve apresentacao do Grupo Corpo aqui em Ottawa. Para quem nao sabe, Grupo Corpo eh uma companhia de danca mineira que ja esta ha 25 anos na estrada, e eh reconhecida internacionalmente. Pessoalmente, eh a minha companhia favorita.
Nao que eu seja uma expert em danca, mas as coreografias do grupo sao belissimas! E esta noite seria mais especial ainda, pq eles iriam apresentar "21", que eh o meu bale favorito dentre todos!
Os irmaos Pederneiras recriam o lavrador de cafe, a baiana vendendo cocada, o malandro da Lapa, a rendeira, em passos liricos. Reproduzem a praia, o sol, os bichos da terra. As cores sao tipicamente brasileiras (uma explosao de luz), a musica nao poderia ser melhor (Marco Antonio Guimaraes e o tambem meu amado Uakti, mais Brasil impossivel) e dona Freusa Zechmeister e seu Fernando Velloso devem conhecer as artes da feiticaria, pq o figurino e o set complementam o bale tao sutilmente, compoem um equilibrio perfeito!
Mas... por diversos motivos (neve, neve, neve, alem de jantar tarde com duas amigas que iriam assistir a apresentacao) cheguei atrasada e perdi o "21". Sem palavras, acabou minha noite!
O novo bale "O Corpo" - musica de Arnaldo Antunes (Titas!) - nao redimiu a minha tristeza. O "21" ainda eh o mais lindo de todos!
Eu teria de ser muito melhor escritora pra poder falar sobre o 21, por isso so vou opinar sobre "O Corpo". Pra comecar, quebrou a tradicao do grupo, com o povo vestindo preto, preto, preto. Os dancarinos estavam mais duros, como pecas de uma maquina. Por ser Arnaldo, nao posso esperar algo diferente. Ele eh (poeta) concreto, suas palavras se entremeiam como pedacos de metal.
"O Corpo" so poderia ser um mecanismo gigante.
Os dois bales formaram um contraste interessante, o "21" tao organico, "O Corpo" tao mecanico (epa! a rima nao foi proposital!).
Mais uma vez, o Grupo Corpo brilhou! Longa vida, e prospere!
Sexta-feira passada teve apresentacao do Grupo Corpo aqui em Ottawa. Para quem nao sabe, Grupo Corpo eh uma companhia de danca mineira que ja esta ha 25 anos na estrada, e eh reconhecida internacionalmente. Pessoalmente, eh a minha companhia favorita.
Nao que eu seja uma expert em danca, mas as coreografias do grupo sao belissimas! E esta noite seria mais especial ainda, pq eles iriam apresentar "21", que eh o meu bale favorito dentre todos!
Os irmaos Pederneiras recriam o lavrador de cafe, a baiana vendendo cocada, o malandro da Lapa, a rendeira, em passos liricos. Reproduzem a praia, o sol, os bichos da terra. As cores sao tipicamente brasileiras (uma explosao de luz), a musica nao poderia ser melhor (Marco Antonio Guimaraes e o tambem meu amado Uakti, mais Brasil impossivel) e dona Freusa Zechmeister e seu Fernando Velloso devem conhecer as artes da feiticaria, pq o figurino e o set complementam o bale tao sutilmente, compoem um equilibrio perfeito!
Mas... por diversos motivos (neve, neve, neve, alem de jantar tarde com duas amigas que iriam assistir a apresentacao) cheguei atrasada e perdi o "21". Sem palavras, acabou minha noite!
O novo bale "O Corpo" - musica de Arnaldo Antunes (Titas!) - nao redimiu a minha tristeza. O "21" ainda eh o mais lindo de todos!
Eu teria de ser muito melhor escritora pra poder falar sobre o 21, por isso so vou opinar sobre "O Corpo". Pra comecar, quebrou a tradicao do grupo, com o povo vestindo preto, preto, preto. Os dancarinos estavam mais duros, como pecas de uma maquina. Por ser Arnaldo, nao posso esperar algo diferente. Ele eh (poeta) concreto, suas palavras se entremeiam como pedacos de metal.
"O Corpo" so poderia ser um mecanismo gigante.
Os dois bales formaram um contraste interessante, o "21" tao organico, "O Corpo" tao mecanico (epa! a rima nao foi proposital!).
Mais uma vez, o Grupo Corpo brilhou! Longa vida, e prospere!
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